quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Tristeza, para quê?!



"Ah não tenho sorte...
Ah nunca fui feliz...
..."

Bolas como me inerva este tipo de discurso...
Sim eu sei que há a crise que todos temos problemas pessoais. Mas porquê ser pessimista, porquê só olhar para o que é mau?
Ok, ok somos portugueses, está no nosso sangue o carregar orgulhosamente o nosso "fado" ao ponto que fizemos do "nosso fado" a canção nacional... Porque somos assim? Porque temos prazer em sofrer?
Será um gene Lusitano?

Amamos perdidamente, como disse Florbela, amamos assim até quando já sabemos que esse amor não vai ser retribuído. Mas não importa... a desculpa é sempre a mesma "não se escolhe de quem se ama".
Claro que não se escolhe isso também eu sei, mas depois de termos a certeza que o nosso amor não é correspondido porque é que gostamos de nos agarrar a essa dor da rejeição?!?
Ah não me venham com merdas, de que "eu não quero estar assim mas isto é mais forte que eu"... Não queremos sofrer mas lá ficamos nós agarrados "à musica" que nós faz lembrar essa pessoa, ouvimos uma e outra e outra vez todas as musicas da nossa lista "musicas que fazem chorar as pedras da calçada", passamos horas a imaginar cenários de possíveis reviravoltas na historia e que afinal essa pessoa nos ama... Para quê?!
Confesso que também sou assim, afinal esse gene manhoso está em mim, mas passado 3, 4, 5 dias de sofrer, orgulhosamente, o meu coração diz:

"Então como é?! Seguimos em frente ou vamos continuar aqui a lamentar uma merda que não podemos mudar?"

É... o coração chega a uma altura que se farta e diz que já chega. O problema é que a maioria já está tão habituada em sofrer que não repara que há outras coisas à volta.
Ok, não temos alguém especial. E depois? Porque havemos de por a nossa felicidade nas mãos de outra pessoa? Temos de ser felizes porque nos amamos a nós mesmos e não porque somos amados.
Ok, nada corre bem parece que o mundo está contra nós. Há sempre desafios e pedras no caminho mas para tudo na vida há uma solução. Até quando se está no fundo do poço só há um caminho a seguir... subir.
É só respirar fundo, desligar o cérebro e perguntar ao coração: "Que posso eu fazer?"
Ouvir o que nos diz o coração é complicado quando não estamos habituados, mas ele responde e vão ver que ele tem sempre razão porque se o coração está calmo é porque a resposta é a correcta.

Vá lá, agarrar nesses limões que a vida nos dá espremer tudo para dentro de um copo juntar vodka e brindar à alegria, felicidade ao amor próprio e acreditar de todo o coração que tudo vai correr bem.
(por mais que o gene Lusitano diga que não)


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