sábado, 17 de maio de 2014

Carta para Vicent VI

Olá Vicent,
Hoje tive quase a tarde toda a falar com o teu primo...
Foi bom mas ficou a doer... Foi bom ouvir que tu gostavas de mim, que falavas de mim, que querias estar comigo.
Afinal o que eu sinto é verdade tu gostavas tanto de mim como eu de ti...
Mais uma vez tive a cessação de ter um braço quando ele me contou a forma como morreste, que não sabem se foi um acidente ou se tu te mataste. Eu não sabia disso e fiquei triste de saber que tu de alguma maneira tinhas razões ou motivos para te matares.
Porque o haverias de fazer Vicent? Porquê? Se é verdade, se tu mataste... afinal abandonaste-me. Se gostavas de mim da mesma maneira que eu gostava (gosto) de ti, esse sentimento não era uma razão para não o fazeres?
Dói pensar nisso sabes... Já me custa saber que não te posso ver ou falar, olhos nos olhos, contigo quanto mais pensar que, apesar de gostares de mim isso não era o bastante para quereres ficar.
Vou te amar para sempre, não há outra maneira o dizer, ficaste tatuado em mim. Sei que vou ter mais amores, mas nunca vou ser capaz de sentir o que sinto por ti... não há volta a dar...
Vicent... hoje sinto tanto a tua falta... era capaz de fazer tanta coisa para poder falar contigo frente a frente nem que fosse por 5 minutos.
Hoje não sou capaz de pensar em mais nada.... depois eu volto a escrever
Beijos
Gosto de ti até ao céu as cores

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